A OAB Paraná, por meio de sua Comissão de Inovação e Gestão, está preparando para os dias 15 e 16 de outubro um hackathon, termo que designa uma maratona de programação e que resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar) e “marathon” (maratona). O hackathon reúne programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software com o objetivo é desenvolver programas e aplicativos que atendam a um fim específico ou projetos livres que sejam inovadores e utilizáveis.
“Esse evento é inédito na OAB Paraná e tem tudo para ser um grande sucesso”, aposta o presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha. De acordo com o presidente da comissão, Rhodrigo Deda Gomes, esse é o primeiro hackathon voltado para a advocacia. "A questão tecnológica estará cada vez mais presente no mundo jurídico. A advocacia e o modo de operar o direito passarão por grandes transformações nos próximos cinco anos", afirma Deda.
Regulamento
Os projetos deverão desenvolver protótipos funcionais com soluções digitais voltadas para o meio jurídico em uma das seguintes áreas: inteligência artificial, automação, processo eletrônico, plataformas legais, robôs de automação, internet das coisas, portais de busca, trabalho colaborativo, jurimetria e big data. Depois de avaliados pela comissão julgadora, os três melhores serão premiados. O grupo que ficar em primeiro lugar receberá, entre outros prêmios, R$ 10 mil. Para o segundo e o terceiro lugares, os prêmios em dinheiro são, respectivamente, de R$ 5 mil e R$ 3 mil.
Os participantes deverão competir em grupos de 3 a 5 componentes, sendo um deles obrigatoriamente advogado ou estudante cursando o último ano do curso de Direito. Na próxima semana a comissão divulgará o regulamento do hackathon e abrirá as inscrições, gratuitas, aos interessados. A maratona será limitada a 25 grupos.