Foi aberto oficialmente na noite desta quarta-feira (6/6), no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o II Fórum Nacional de Clínicas Jurídicas no Brasil, realizado pelas Clínicas de Direitos Humanos da UFPR e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). O evento, que tem o apoio da OAB Paraná, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Araucária, vai até sexta-feira (8/6) e é realizado em paralelo com o IX Encontro da Rede Amazônica de Clínicas de Direitos Humanos.
Os dois eventos tratam de metodologias da educação clínica no ensino superior e buscam capacitar docentes e discentes para trabalhar com clínicas jurídicas, apresentando e discutindo as principais características dessa metodologia de ensino jurídico.
A solenidade de abertura contou com as presenças do presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha; da diretora da Faculdade de Direito da UFPR, Vera Karam de Chueiri; e das coordenadoras dos eventos, professoras Taysa Schiocchet (UFPR) e Danielle Pamplona (PU/PR).
“A OAB prestigia e apoia iniciativas como as Clínicas de Direitos Humanos da UFPR e PUC, que aliam o ensino, a pesquisa e a extensão para formar profissionais de excelência técnica, competentes, íntegros e com uma perspectiva humana do direito. Essas iniciativas propiciam o permanente engajamento da universidade em temas que extrapolam o meio acadêmico e mesmo o mundo jurídico”, afirmou Noronha.
O presidente da OAB Paraná, lembrou ainda que a efetivação de direitos pode ser mais plena e a compreensão do nosso papel social enquanto advogados e operadores do direito como um todo pode se expandir se olharmos com atenção para as iniciativas que buscam tornar ainda mais excelente a formação profissional no meio jurídico.
Os trabalhos do evento começaram já na tarde de quarta-feira e seguem até sexta-feira (8/6) com especialistas das Américas, da Europa. Serão abordadas experiências em litígio estratégico judicial nacional (amicus curiae no STF) e internacional (Corte Interamericana de Direitos Humanos), litígio estratégico extrajudicial, práticas de formação, comunicação, lobby legislativo e judicial, realização e acompanhamento de políticas públicas, estratégias de sensibilização e de popularização do saber jurídico. Todas essas possibilidades como forma de ampliar a concretização de direitos humanos e o diálogo real com a sociedade nesse processo.
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