A sessão foi acompanhada pelo presidente da Seccional, José Augusto Araújo de Noronha. A lista tríplice será encaminhada para o presidente da República, Michel Temer, que escolherá quem vai ocupar a vaga criada com a aposentadoria da desembargadora Márcia Domingues.
"Todos os integrantes da lista sêxtupla tinham excelente qualificação e teriam qualidades para representar a nossa classe dos advogados. Após a paralização do processo e a decisão de que a vaga era da OAB pelo CNJ, essa etapa é finalizada. Esperamos que o Presidente da República tenha celeridade na escolha e a vaga aberta seja definitivamente preenchida", pontuou Noronha.
Para a advogada Danielle Hidalgo Cavalcanti de Albuquerque, os votos que recebeu dos desembargadores já representam uma vitória e o reconhecimento de uma vida de trabalho. “Atuo há 25 anos no tribunal. Essa é a vitória para mim. Se eu me tornar desembargadora sei que vou poder contribuir para o tribunal com a minha experiência, por estar próxima do dia a dia e conhecer a realidade dos empresários e trabalhadores. Creio que poderei levar um pouco da minha vivência”, afirmou.
“A ideia é valorizar e aprimorar ainda mais a Justiça do Trabalho, para que as respostas ao cidadão continuem sendo céleres e seguras”, afirmou o advogado Eliazer Antonio Medeiros, destacando que a JT contempla um grande número de jurisdicionados no país.
O advogado Nelto Luiz Renzetti, de Maringá, também recebeu com entusiasmo a indicação. “Fico lisonjeado com a indicação para compor a lista tríplice, ao lado de colegas tão valorosos. Se for nomeado desembargador irei honrar a indicação da OAB e representá-la da melhor maneira possível, procurando fazer justiça nos casos que chegarem até mim”, pontuou.
Equilíbrio – A OAB Paraná definiu a lista sêxtupla em abril de 2016, depois da reabertura do processo interrompido em decorrência de questionamento do Ministério Público do Trabalho, que alegava ter o direito de provimento da vaga. O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em acórdão redigido pelo ministro Ives Gandra Martins, confirmou por unanimidade decisão proferida em sessão do Tribunal Pleno do TRT do Paraná, de 25 de maio de 2015, que destina à Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná a vaga em aberto. Um novo recurso do MPT levou o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no início de março deste ano, o CNJ julgou improcedente o Procedimento de Controle Administrativo (PCA) que vinha mantendo suspenso o preenchimento da vaga destinada ao quinto constitucional.