A diretoria da OAB Paraná recebeu na quarta-feira (12) representantes da Invest Paraná, agência estadual responsável pela prospecção de novos negócios e atração de empresas. A reunião teve como objetivo apresentar projetos que serão instalados no estado e iniciar um diálogo com a advocacia, para que os profissionais paranaenses possam assessorar juridicamente novas empresas e expandir as fronteiras de atuação.
Participaram da reunião o presidente Cássio Telles, o secretário-geral Rodrigo Rios, o diretor tesoureiro Henrique Gaede, o assessor da presidência Ricardo Navarro, o CEO da Invest Paraná, José Eduardo Bekin; o assessor jurídico da Invest Paraná, Rilton Guimarães; e o diretor técnico Giancarlo Rocco.
O diretor técnico da Invest Paraná afirmou que o governo estadual está trabalhando com um planejamento de médio e longo prazo, com foco em ações que tragam benefícios perenes aos paranaenses. No mesmo sentido, o CEO da Invest Paraná frisou que o Estado tem apostado em iniciativas que promovam o desenvolvimento.
O diretor tesoureiro Henrique Gaede ponderou que a Ordem está à disposição para auxiliar na divulgação de novos projetos. “Estamos organizados as subseções, o que permite inclusive um trabalho focado em cada região do estado”, esclareceu.
“A nova advocacia precisa estar cada vez mais alinhada com a especialização nos diferentes segmentos econômicos e não apenas se pautar pelos ramos do direito”, frisou Gaede.
Cássio Telles agradeceu a iniciativa da visita e ponderou que o Brasil avançou na democracia, mas que ainda é necessário elevar a participação social na vida pública e crescer em cidadania. Ele adiantou que a OAB pretende gestar no estado, via Comissão de Acompanhamento Legislativo, um projeto de lei de liberdade econômica. “Nenhum estado tem, seria um ponto alto para o Paraná. Quem olha a lei federal logo observa que não há grande novidade nos dispositivos”, disse.
“Contudo, a parte principiológica, que é mais importante, traz balizas fundamentais, como por exemplo a desburocratização de 100% para alguns setores que não precisam de alvará para atuar. No Vale do Silício a regra é a liberdade total: primeiro começa-se a atividade e só depois vem a regulamentação cobrindo os aspectos necessários”, ponderou Telles.