A OAB Nacional realizou na terça-feira (12/9) o II Fórum Nacional de Exame de Ordem para debater temas ligados à prova e meios de aprimorar avaliação dos bacharéis brasileiros que buscam atuar como advogados. A mesa de abertura reuniu o presidente nacional da Ordem, Claudio Lamachia; o secretário-geral da OAB e coordenador do Exame de Ordem, Felipe Sarmento; o presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica, Marisvaldo Cortês Amado; o presidente da Comissão Nacional de Exame de Ordem, Rogério Varela; e os presidentes de Seccionais José Augusto Araújo de Noronha, da OAB Paraná, Marco Aurélio Choy (AM), Marcelo Motta (CE), Paulo Maia (PB) e Walter Ohofugi (TO).
“Acompanhar o Exame de Ordem não é uma tarefa fácil, que impõe dificuldades diante de um problema social que é o grande número de bacharéis no mercado. É preciso achar um equilíbrio entre o ensino de qualidade e a proliferação de faculdades nos últimos anos, muitas sem nenhum compromisso com o ensino jurídico. Mas me tranquiliza ver que temos um sistema harmônico e unido, que nos dá a força necessária para que a Ordem cumpra seu papel e sua missão”, afirmou Lamachia.
O secretário-geral da OAB e coordenador do Exame de Ordem, Felipe Sarmento, registrou a importância das comissões estaduais, com “dedicação, empenho e comprometimento que demonstram”. “O Exame de Ordem conserta um problema que não é gerado por nós: o estelionato educacional. As diretrizes curriculares não atendem a necessidade de um ensino aprofundado do direito. Não buscamos menor aprovação no Exame de Ordem, mas exigir mais e ser mais criteriosos com aqueles que chancelamos para exercer a profissão”, declarou.
No encontro foram debatidas a composição da banca da prova, a participação das seccionais no Exame, como por exemplo na elaboração do edital, análise dos locais de provas, indicação de fiscais e os prazos. O fórum tratou ainda de aspectos da emissão de certificados e da compilação de dados estatísticos das provas, assim como da publicação de resultados e de comunicados.