O XXI Encontro Nacional da Jovem Advocacia (ENJA 2024) reúne profissionais em início de carreira de todo o país no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. A OAB Paraná é representada pela diretora da Jovem Advocacia, Fernanda Valério, e por integrantes da Comissão da Advocacia Iniciante (CAI), presidida pelo advogado Luiz Felipe de Lima Rodelli. O evento teve início na última quinta-feira (11/7) e reúne até o final desta sexta-feira (12/7) mais de 100 palestrantes, 32 painéis em 4 salas simultâneas.
O encontro foi aberto pela presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso. A sessão solene contou com as presenças do diretor-tesoureiro do CFOAB Leonardo Campos, representando o Conselho Federal da OAB (CFOAB), da presidente da OAB São Paulo), a criminalista Patricia Vanzolini, que proferiu a palestra magna de abertura, e outros representantes da advocacia.
A diretora da Jovem Advocacia da OAB Paraná, Fernanda Valério, integrou o painel “Do administrativo ao judicial: a prática da advocacia previdenciária”. “É muito relevante que a temática previdenciária seja debatida em um evento da jovem advocacia nacional. A matéria foi ganhando maior atenção da advocacia ao longo dos últimos anos, sendo objeto do exame de ordem tão somente a partir do 38 certame, em 2023”, pontuou.
O presidente da CAI, Luiz Felipe Rodelli, participou do painel sobre inteligência artificial na advocacia. Na oportunidade ele abordou o tema da jurimetria e de elaboração de propostas comerciais utilizando a IA.
Colégio de Presidentes
Os debates do ENJA 2024 foram precedidos pela programação do VI Colégio de Presidentes de Comissões e Conselhos da Jovem Advocacia (COJADs) de todo o país. O evento foi aberto na quarta-feira (10/7) pela presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso.
De acordo com Luiz Felipe Rodelli, a CAI da OAB Paraná fomentou debates sobre o enfraquecimento do ensino jurídico nas universidades. Considerando o ‘Item VI’, da Carta de Belo Horizonte, firmada no Colégio Nacional de Presidentes (24ª CNAB), que dispõe sobre a defesa do fechamento dos cursos de direito que já se demonstraram inaptos a formar bacharéis com a mínima qualificação, os presidentes defenderam o envio de ofício ao CFOAB para (i) saber as medidas adotadas após a referida proclamação em relação (i.i) à abertura de novos cursos à distância, bem como (i.ii) ao fechamento de cursos inaptos (todos). Na ausência de medidas, deliberaram por sugerir a criação de um GT com, ao menos, dois membros da CNJA para estudar as formas de efetivação.
O Colégio de Presidentes decidiu, ainda, repudiar o precário ensino jurídico de instituições de ensino superior com baixa aprovação no EOAB. Rodelli foi designado para ser o relator que enviará um parecer à comissão de ensino jurídico do CF.