Para Glomb, prisões e apreensões revelam necessidade de preservar provas

O presidente da OAB Paraná, José Lucio Glomb, comentou neste sábado (24) a ação promovida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que prendeu dez pessoas, entre elas três ex-diretores da Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo Glomb, as prisões temporárias e o material apreendido na operação comprovam que as investigações sobre irregularidades na Assembleia merecem providências firmes com o objetivo de evitar prejuízo à produção e preservação de provas. Os presos são suspeitos de envolvimento em crimes como desvio de dinheiro público (peculato), formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.
 “As sistemáticas e contundentes denúncias,  veiculadas diariamente na imprensa, levam à convicção do grande poder de influência da rede de pessoas que vem sendo acusada da prática de atos ilícitos”, afirma Glomb. O Ministério Público abriu investigação sobre a Assembleia Legislativa depois da série “Diários Secretos”, da Rede Paranaense de Comunicação – RPC (TV Paranaense e Gazeta do Povo) revelar denúncias sobre a edição de atos secretos, contratação de funcionários fantasmas e outras irregularidades administrativas na casa.

O presidente da OAB Paraná diz que a lei deve ser aplicada a todos indistintamente, assegurando, entretanto, a ampla defesa, que é garantia constitucional de todo cidadão brasileiro. “Esperamos que o Ministério Público siga atuando de forma firme para apuração de todos os demais fatos denunciados, lesivos ao patrimônio público”, diz Glomb. “O Poder Judiciário deve dar pronta resposta à sociedade sobre casos de corrupção, pois a  falta de celeridade leva ao descrédito das nossas instituições, o que não devemos admitir de forma alguma.”

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