A OAB Paraná inaugurou nesta quinta-feira (14) o Centro de Inclusão e Apoio à Pessoa com Deficiência. O espaço fica no hall da sede da Seccional, no bairro Ahú, em Curitiba, e tem o propósito de atender advogadas e advogados com deficiência, principalmente ampliando as possibilidades de empregabilidade desses profissionais nos escritórios de advocacia.
O novo centro faz parte do projeto Empregabilidade: Inclusão da Advogada e do Advogado Pessoa com Deficiência na Advocacia, lançado nacionalmente nesta semana, durante o II Fórum dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal, que por sua vez integra o Plano Estadual de Valorização da Advogada e do Advogado com Deficiência, aprovado pelo Conselho Pleno da OAB Paraná na sessão do dia 2 de março (saiba mais aqui).
O descerramento da placa de inauguração, pelo presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, pela presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Berenice Lessa, e pelo presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Artur Piancastelli, foi acompanhado por representantes das OABs de outros estados, que estão em Curitiba para o IV Colégio Nacional de Presidentes das Comissões dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil.
O presidente José Augusto Araújo de Noronha ressaltou o avanço histórico que representa o Centro de Apoio na OAB. “É importante que as seccionais repensem seus espaços internos, levando em conta as necessidades das pessoas com deficiência”, disse.
Berenice Lessa destacou que muitas das necessidades apresentadas pela comissão à diretoria da seccional têm sido reconhecidas, com a realização de obras de acessibilidade. “Nosso trabalho não é só para a OAB, mas para toda a sociedade”, afirmou.
A presidente da comissão agradeceu a contratação da advogada Valéria Mendes Siqueira, que é deficiente visual, para coordenar o Centro de Apoio. Valéria Siqueira explicou que fará o acompanhamento do processo de inclusão e adaptação do advogado e estagiário PCD nos escritórios de advocacia. “Essas pessoas não virão até aqui, nós iremos até elas. Faremos contato com os escritórios, para que vagas sejam oferecidas e preenchidas por pessoas com deficiência”, acrescentou.