A presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, esteve reunida nesta terça-feira (19/07) com o procurador-geral de Justiça Gilberto Giacoia para iniciar um diálogo sobre o posicionamento do Ministério Público do Paraná (MP-PR) em relação aos atos presenciais em 1º e 2º grau. As instituições debateram sobre a priorização de atos presenciais, bem como em relação à manutenção do modelo híbrido de audiências.
Além de Marilena e Giacoia estiveram presentes o conselheiro estadual Edward Rocha de Carvalho; a presidente da Comissão da Advocacia Criminal, Nicole Trauczynski; o subprocurador jurídico do MP-PR, Mauro Rocha; o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos (CAOP), Olympio de Sá Sotto Maior Neto; o coordenador da Escola Superior do MP-PR, Eduardo Cambi; o chefe de gabinete William Buchmann; e o coordenador de Comunicação Institucional Fernando Mattos.
“Compartilhamos algumas experiências no sentido de perceber que o ato presencial acaba sendo necessário, uma vez que em algumas situações há prejuízos em relação ao ato virtual. Por conta do modo como exercemos o nosso mister, há necessidade de olhar nos olhos de quem está nos ouvindo, perceber o ambiente, saber o momento adequado de enfatizar algum aspecto”, esclareceu Marilena.
Diante das questões levantadas, a OAB Paraná e o Ministério Público buscarão o diálogo institucional junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para apresentar as percepções da advocacia, dos promotores e procuradores. “Vamos abrir um canal de diálogo para verificar se os pontos convergentes podem ser melhor explicitados na última Instrução Normativa e também ampliar estas deliberações para 2º grau”, esclareceu a presidente da seccional.