A OAB Paraná acompanha desde o último dia 4 de maio o júri popular de Luis Felipe Manvailer, acusado pelo assassinato da advogada paranaense Tatiane Spitzner. Ela foi encontrada morta no dia 22 de julho de 2018, aos 29 anos, após cair do 4º andar do apartamento em que morava com o marido, em Guarapuava. Manvailer é réu por crime de homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel, asfixia, dificuldade de defesa da vítima e feminicídio e também responderá por fraude processual. A expectativa é que o veredicto saia nesta segunda-feira (10).
A OAB está presente desde primeiro momento das investigações e acompanha todas as fases do processo penal. À época do crime foram designados os advogados Rodrigo Sánchez Rios, Sandra Lia Bazzo Barwinski e Marinaldo José Rattes para atuar em nome da seccional. As sessões do júri popular retomadas na última semana foram acompanhadas pessoalmente pelo diretor de Prerrogativas da OAB Paraná, Alexandre Salomão, pelo procurador de Prerrogativas Wellington M. de Almeida, pela presidente da Subseção de Guarapuava, Maria Saldanha. Também estiveram presentes a vice-presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, o secretário-geral Rodrigo Sanchez Rios, e o advogado Marinaldo Rattes, representante da advocacia de Guarapuava
De acordo com o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), a morte foi causada por asfixia mecânica antes de Tatiane Spitzner ser jogada do prédio. Imagens da câmera de segurança mostram Manvailer arrastando o corpo do elevador para dentro de casa, limpando o local e depois saindo com outra roupa. As investigações indicam ainda que ele não chamou socorro nem avisou a família de Tatiane, que vive a poucos metros do local do crime. O júri popular de Luis Felipe Manvailer havia sido retomado em fevereiro e acabou suspenso após a defesa do réu abandonar a sessão (relembre aqui).