O Movimento Pró-Paraná está completando 20 anos de atuação em defesa das principais causas de interesse dos paranaenses. O movimento surgiu de uma mobilização de empresários e setores da sociedade civil, liderados pelo advogado e jornalista Francisco Cunha Pereira Filho (1926-2009), pela conquista dos royalties da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A mobilização começou em 1991. Graças a ela, a partir de 1996, o Paraná passou a receber os recursos de compensação financeira pela exploração daquela área.
Desde então, o grupo passou a participar ativamente de todas as grandes reivindicações do estado junto aos três Poderes, formalizando sua criação em uma Assembleia Geral realizada no dia 25 de janeiro de 2001.
A OAB Paraná se associou ao movimento na gestão do ex-presidente José Lucio Glomb (2010-2012). “A luta pela revisão dos limites do mar territorial do Paraná, a implantação do Tribunal Regional Federal (TRF) no estado e o movimento O Paraná que Queremos foram algumas de suas campanhas mais importantes”, destaca Glomb, que atualmente é o coordenador do Conselho Administrativo e representante da Ordem no grupo.
Foco
Atualmente, o movimento está envolvido nas discussões sobre os novos contratos de concessão das estradas do Paraná. Outro tema em debate é a construção da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena. “Neste caso, o movimento teve uma atuação de suma importância ao participar de uma reunião com o Ministério da Infraestrutura. Isso para incluir no edital de concessão a obrigatoriedade de construção de mais uma pista para o aeroporto”, conta Glomb.
O grupo se reúne sistematicamente, embora em 2020 as reuniões tenham se tornado virtuais. “No ano passado promovemos muitas lives em torno de temas fundamentais para todos os paranaenses”, frisou.
Depois de Francisco Cunha Pereira Filho, o Movimento Pró-Paraná teve como presidentes o economista Belmiro Valverde Castor Jobim e o empresário Jonel Chede. Atualmente está sob a condução do empresário Marcos Domakoski. “O grupo reúne ex-governadores, ex-secretários de estado, nomes realmente qualificados. Todos realizando um trabalho voluntário e emprestando um pouco do seu tempo em favor das causas do Paraná”, relata Glomb.