A Comissão da Advocacia Iniciante (CAI) da OAB Paraná está reunida nesta sexta-feira (29) com os profissionais em início de carreira da subseção de Laranjeiras do Sul. O II Encontro Regional das Comissões da Advocacia Iniciante foi aberto nesta manhã pela vice-presidente da seccional, Marilena Winter, pelo presidente da CAI, Wagner Maurício de Souza Pereira, e pela presidente da subseção, Maressa Melati.
“É um encontro muito interessante, que permite a troca de experiências com a advocacia jovem. Pela manhã tivemos a presença da vice-presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, que acompanhou as importantes deliberações. Agora no período da tarde falaremos sobre advocacia dativa”, disse a anfitriã do evento, Maressa Melati.
Marilena Winter frisou que o objetivo desses encontros é debater situações que são pertinentes a cada região, aproximando mais a OAB, por meio da advocacia iniciante, das rotinas e realidades das subseções. “Cada subseção tem suas peculiaridades e suas demandas específicas. É preciso ouvir a advocacia, conhecer os problemas, para tratá-los com efetividade”, disse a vice-presidente.
Um dos principais focos de discussão será a advocacia dativa. “Acredito que vamos ouvir mais do que falar. O objetivo é esse e vem ao encontro de uma proposta de gestão que é a interiorização – aproximar a OAB do advogado, onde quer que ele esteja”, afirmou.
Honorários
Segundo o presidente da CAI, os advogados presentes no encontro deliberaram pela realização de uma reunião com profissionais que aviltam os honorários, com a produção de um vídeo de conscientização sobre a valorização da advocacia. Também foi proposta a utilização do projeto CAI nas Universidades para ampliar o debate sobre a cobrança de honorários e a conscientização dos futuros advogados acerca do não aviltamento.
Cursos da ESA
“Também foi apontada a importância da atualização do manual da advocacia iniciante. Ademais, foi firmado compromisso de transmissão através do Facebook dos eventos e cursos promovidos pela CAI e apoio a criação pacote de cursos através da ESA online para a jovem advocacia. Além disso, foi firmado apoio ao projeto que está com o governador, o qual aborda que todas as decisões de honorários da advocacia dativa deverão servir como certidão para fins de execução administrativa”, esclareceu Pereira.
Escritórios compartilhados
“Reiterou-se ainda a necessidade de escritórios compartilhados no interior e foi sugerida a criação de um cadastro de compartilhamento de escritório. Por fim, foi identificada a necessidade de padronização das portarias das comarcas para fins de ajuizamento de ações”, acrescentou o presidente da CAI. “Foi interessante ver as demandas e as soluções regionais para cada situação. O evento está sendo muito importante para essa identificação”, avaliou.
