O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, foi eleito presidente da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP), em Assembleia-Geral ordinária da entidade realizada em Lisboa na sexta-feira (6/1).
Seu mandato à frente da UALP será de dois anos. Durante a assembleia da entidade, que congrega as ordens dos advogados de Angola, Brasil, Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, ficou decidido também que a entidade passará a integrar a União Internacional de Advogados (UIA).
Lamachia afirmou que uma de suas principais metas de trabalho será “desenvolver ações específicas para a inserção constante da advocacia de língua portuguesa na advocacia mundial”. “Atualmente a advocacia de língua portuguesa representa quase 30% da advocacia mundial. Precisamos adotar estratégia de participação conjunta nas decisões de interesse da advocacia no mundo”, disse ele.
A Assembleia-Geral elegeu ainda para compor a Direção da UALP como 1ª Vice-presidente a cabo-verdiana Sofia Oliveira Lima. Já o advogado angolano Luís Paulo Monteiro Marques foi eleito 2º Vice-Presidente. Para presidir o Conselho Fiscal da UALP, foi eleito Jorge Neto Valente, Presidente da Associação de Advogados de Macau.
Com informações do CFOAB.
Advocacia lusófona
Origem
No dia 13 de maio de 2002 foi celebrada a escritura pública de constituição da "Associação das Ordens e Associações de Advogados dos Países de Língua Portuguesa" , que formalizou os fortes laços de união que sempre existiram entre os advogados de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique e Portugal. Por deliberação adotada na VIII Assembleia Geral, em agosto de 2005, em Maputo, a associação alterou a sua denominação para União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP). A entidade representa cerca de 600 mil advogados do mundo lusófono.