A expectativa da diretoria do IML é de que a situação se normalize em até três semanas com a liberação de 70 novas vagas no cemitério Parque São Pedro, no bairro Umbará. A abertura das vagas depende da conclusão de um processo de pregão eletrônico.
“Se compararmos a situação do IML hoje com a de algumas semanas atrás, notamos algumas melhorias. Com a mobilização dos órgãos competentes a situação deve se regularizar nos próximos meses”, avaliou a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Isabel Kuegler Mendes.
Além de procedimentos para acelerar a liberação de cadáveres, o diretor do IML providenciou sacos plásticos impermeáveis aprovados pelo Inmetro para armazenar os corpos e pulseiras de plástico para melhorar a identificação.
Para reparar a falta de funcionários, a Secretaria de Estado da Segurança Pública autorizou uma contratação temporária emergencial por região. O diretor Porcídio Vilani diz que o conserto do cromatrógrafo líquido, a compra de um novo aparelho de cromatografia e a locação de 25 veículos devem amenizar os problemas mais graves enfrentados pelo IML.
O cromatrógrafo líquido, aparelho usado para identificar a presença de substâncias químicas no material biológico, foi enviado a São Paulo para conserto. A previsão é que volte a Curitiba em três meses. Sem ele, a Divisão Laboratorial do IML depende de exames laboratoriais comuns que levam dias para averiguar a existência de entorpecentes nos corpos examinados.
O laudo da Sanepar, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Vigilância Sanitária sobre o impacto do vazamento do necrochorume no meio ambiente ainda não foi concluído. As câmaras frigoríficas individuais da unidade continuam quebradas e os corpos estão armazenados em duas câmaras frias, porém em menor número.