É hora de quebrar lentidão da Justiça, diz Ophir na posse de Eliana Calmon

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou na quarta-feira (8) em entrevista que a entidade está numa expectativa positiva em relação à chegada da ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, ao cargo de corregedora nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sucessão do ministro Gilson Dipp, que retornou ao STJ. Ophir elogiou o discurso de posse da ministra, evento ao qual compareceu e fez parte da mesa diretora do CNJ, como representante do Conselho Federal da OAB e membro constitucional daquele órgão com direito a voz. Disse que a OAB acredita que ela trabalhará para imprimir ritmo de agilidade ao Judiciário.

“É  fundamental que quebremos com essa cultura da lentidão da Justiça e, para isso,  precisamos de ações efetivas”, disse o presidente nacional da OAB, destacando um dos pontos do pronunciamento de posse da ministra, que anunciou um projeto para agilizar os julgamentos de processos parados na Justiça de todo o País.”A OAB está unida com a ministra-coregedora e com o CNJ no sentido de fazer com que a Justiça funcione e funcione bem, para o bem do jurisdicionado”.

O presidente nacional da OAB lembrou que a corregedora nacional de Justiça do CNJ, em visita à entidade dos advogados na semana passada, logo após ter sido nomeada, já informara de sua intenção de promover um mutirão e uma mudança nos padrões seguidos pelo Judiciário, para dar maior agilidade aos processos.”A Ordem entende  que a ministra Eliana Calmon tem compromisso com a Justiça e hoje, no seu discurso de posse, ela demonstrou isso, ao referir de uma forma muito clara o papel do juiz, o papel do Judiciário. É fundamental que o juiz tenha a consciência de que ele é um agente político, um agente do Estado e, como tal, tem que exercer de uma forma séria e digna esse papel”, disse à imprensa. Para Ophir, a ministra Eliana Calmon “veio para  marcar um tempo, dando continuidade ao trabalho que está sendo desenvolvido e avançando cada vez mais”.

Fonte: Conselho Federal

 

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