Uma Notícia Crime protocolada pela OAB Subseção de Curitiba perante o Juízo da Vara de Inquéritos Policiais de Curitiba culminou com a prisão de Neviton Pretti Caetano, diretor da Empresa Vera Cruz Assessoria e Consultoria e do site designado TV INJUSTIÇA. O documento encaminhado àquele Juízo informava a prática de diversas atividades irregulares das referidas empresas e, quando da remessa do pedido à Promotoria de Investigação Criminal, foram confirmadas outras denúncias também dirigidas aos Promotores. Segundo estas, Neviton se intitulava Dr. Caetano, dizendo ser advogado e prestava consultas à população carente.
A empresa atuava de forma totalmente irregular, sem observar as regras do Código de Ética e do Estatuto da Advocacia. Entres outras denúncias existem relatos de porte ilegal de armas, prática de extorsão e de estelionato. Essas informações levaram o Ministério Público a requerer a Prisão Preventiva de Neviton, que foi deferida pelo Juízo da Central de Inquéritos e efetuada na mesma tarde do dia 7/05/2.004, na sede da empresa Vera Cruz, no centro da cidade. Também foi realizada a busca e apreensão de materiais da empresa para futuras investigações.
Segundo o presidente da Subseção de Curitiba da OAB, Michel Saliba, estas medidas são uma resposta da Ordem dos Advogados do Brasil aos anseios dos advogados e da própria sociedade, eis que esta empresa denegria a classe e lesava grande parcela da população e salientou ainda a importância do apoio do presidente da Seccional do Paraná da OAB, Manoel Antonio de Oliveira Franco, que foi vital para o sucesso das medidas tomadas. Há muito tempo a Comissão de Fiscalização da OAB investigava as atividades desta empresa, uma vez que diversos advogados e clientes lesados procuraram a instituição.
Segundo o presidente da Comissão, Samuel Ricardo Rangel, existem diversos procedimentos disciplinares e de fiscalização em trâmite na instituição contra a empresa Vera Cruz e ante a gravidade dos fatos, a Comissão e a diretoria da OAB resolveram tomar medidas mais enérgicas, requerendo a intervenção da Polícia e do Ministério Público.
A partir de agora as investigações seguirão a cargo das autoridades e a OAB continuará acompanhando o procedimento, face o grande interesse da instituição na apuração do caso.