A Comissão de Propriedade Intelectual da OAB Paraná concluiu as atividades do ano nesta quarta-feira (13) com o lançamento do livro Comentários à Lei de Propriedade Industrial – Uma análise exclusiva feita por Mulheres (Editora Revista dos Tribunais). A obra conta com a colaboração de 66 autoras e foi organizada por Kone Prieto Fortunato Cesário, Neide Bueno, Tayná Carneiro e Veronica Lagassi.
O evento contou com a presença da presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, da presidente da Comissão das Mulheres Advogadas, Emma Roberta Palú Bueno, da presidente da Comissão de Assuntos Culturais, Oksana Meister, e da representante da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI) Carmem Nicolodi.
“Esta obra, além de nos orgulhar, nos aponta horizonte alvissareiros, por reconhecer a capacidade igual das mulheres, como pesquisadoras, como empreendedoras, como professoras, como advogadas e em qualquer área Intelectual”, ressaltou a presidente da OAB Paraná. Ela também falou da importância de as mulheres tomarem iniciativa para participar de grandes empreitadas e citou a pioneira da aviação Amelia Mary Earhart que disse que “O jeito mais eficiente de se fazer algo é fazendo!”.
“Precisamos fazer o movimento necessário nos lugares privilegiados que ocupamos. Temos um compromisso, nós mulheres que já alcançamos algumas vitórias temos uma responsabilidade em relação às forças que equilibram os poderes”, pontuou Marilena. “Toda vez que se negligencia o espaço para uma mulher, se está atrasando o processo evolutivo”, acrescentou. Ela citou como a OAB tem progredido em relação ao tema, com composição paritária na diretoria e no Conselho Seccional e também com paridade de gênero no Tribunal de Ética Disciplina e nas listas do quinto constitucional. Marilena lembrou ainda que a seccional foi pioneira ao implantar a Ouvidoria da Mulher Advogada, medida posteriormente replicada pelo Conselho Federal para todo o Brasil.
O presidente da Comissão de Propriedade Intelectual, Marcio Merkl, destacou a importância de dar visibilidade a mulheres criativas e empreendedoras e de ressaltar o papel que exercem na propriedade intelectual. Ele observou ainda que há poucas obras que fazem a análise da Lei de Propriedade Intelectual artigo por artigo. “Essa obra é necessária para preencher uma lacuna na nossa atividade”, definiu.