O evento reuniu autoridades municipais e estaduais, bem como representantes de entidades não governamentais com interesse sobre o assunto. A presidente da Comissão da Mulher Advogada, Daniela Ballão Ernlund, enalteceu o apoio da Ordem a eventos que se propõem a debater a condição de trabalho feminino no Paraná e a necessidade de se tirar da informalidade milhares de mulheres.
Daniela trouxe como exemplo o que ocorreu em Bangladesh, em que o empoderamento feminino se deu por meio de concessão de microcrédito, preferencialmente às mulheres mais pobres, que resultou não só no Prêmio Nobel da Paz, em 2006, a Muhammad Yunus, idealizador do projeto, como também na diminuição da desigualdade social do país. A advogada compôs a mesa de abertura juntamente com a vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, com o secretário Estadual do Trabalho, Amin Hannouche, e com a advogada Rafaela Lupion.
O encontro contou com palestras da advogada Jocelaine Moraes de Souza, que falou sobre a “Mulher à luz do Direito Previdenciário”, e da advogada Miriam Klohold, que abordou a “Legislação atinente à Trabalhadora Doméstica”. Outras palestras destacaram a dignidade do trabalho feminino. Também foram apresentadas sugestões para a construção de políticas públicas para Mulher Trabalhadora no estado do Paraná.
Na manhã de quarta-feira (28) foi realizada reunião interna do Conselho Estadual de Direitos da Mulher, para dar prosseguimento à elaboração de políticas públicas necessárias para a Mulher Paranaense, que hoje representam mais da metade da população do estado do Paraná. Os debates foram idealizados a partir do diagnóstico levantado pelo Observatório do Trabalho do Estado do Paraná, sobre a dimensão e especificidades da participação das mulheres no trabalho informal.