A Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná lançou um novo projeto visando o bem-estar e a saúde das advogadas e dependentes estatutárias. O Programa de Apoio à Amamentação se propõe a ajudar as mães a superarem os obstáculos que ocorrem durante a fase do aleitamento materno. Dados internacionais indicam que apenas 25% das mães conseguem amamentar até o quarto mês de nascimento do bebê, não completando o período mínimo de seis meses recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Pela minha experiência em outras unidades sabia da importância desse projeto. Apesar de ser um ato natural da mulher, não é tão simples amamentar, há dificuldades”, observa o médico Marcelo Garcia Kolling, que presta atendimento à CAA/PR no Edifício Maringá e apresentou a proposta do programa de apoio para a diretoria da entidade.
“O problema é real, uma necessidade perceptível e presente para todas as mulheres independentemente de escolaridade e classe social. É um momento único na vida das mães que só vai fluir 100% se tiver orientação”, destaca Kolling. “Queremos melhorar os índices de amamentação porque o leite materno é muito importante para os bebês pelo menos até os seis meses de idade. Com este programa a Caixa dos Advogados está cumprindo sua missão de dar assistência neste momento especial para as advogadas, mulheres de advogados e dependentes”, completou o médico.
Grávida do seu primeiro filho, a advogada Lismara Tezini foi a primeira paciente do programa atendida pela enfermeira da CAA/PR Sibeli de Toledo Quintino. “Foi um momento de aprendizado cativante. Vou viver uma situação que nunca vivi e estava buscando este tipo de orientação quando fiquei sabendo do projeto. Fiquei muito feliz porque nesta fase temos sobrecarga de informações, mas não de atendimento. E uma conversa, um atendimento como este é muito melhor do que receber uma cartilha”, opinou.
A advogada Juliana Gemin Loeper Seixas, que está no sétimo mês de gestação, também participou do programa. “Foi muito interessante, esclarecedor e melhor do que o curso sobre amamentação que fiz no hospital. A profissional passou dicas interessantes e orientou a retornar quando o bebê nascer”, contou a advogada.