O advogado paranaense Sandro Lunard Nicoladeli, professor da Universidade Federal do Paraná e ex-presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB Paraná, é o primeiro brasileiro a integrar o Comitê de Liberdade Sindical da Organização Internacional do Trabalho. Nicoladeli foi indicado no dia 14 de junho pelo governo brasileiro para representar o país no comitê. Nesta terça-feira (9/7), o advogado esteve em visita à presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, acompanhado do atual presidente da comissão, Fernando Melo Carneiro, e do conselheiro estadual André Passos.
“ A advocacia trabalhista é uma parte importantíssima na minha trajetória, o que me credenciou para essa condição de representar no Brasil nesse organismo internacional. Vim deixar esse registro de agradecimento, compartilhar essa conquista com o meu organismo de representação, que é a OAB, e me colocar à disposição para participar dos debates que possam propiciar a difusão do conhecimento das normas internacionais do trabalho”, declarou Sandro Nicoladeli.
O advogado é também professor de Direito do Trabalho, integrante do Departamento de Prática Jurídica do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná, mestre e doutor em Direito pela UFPR. Na sua pesquisa de doutoramento pesquisou sobre normas internacionais do trabalho e o funcionamento da Organização Internacional do Trabalho. Sandro é autor, tradutor e organizador de livros na área jurídico-trabalhista com ênfase nas disciplinas de Direito Sindical Internacional. Também é membro das Comissões de Direito Sindical da OAB Paraná e do Conselho Federal da OAB.
Sobre o Comitê de Liberdade Sindical
Em 1951, a OIT constituiu o Comitê de Liberdade Sindical, que tem uma composição tripartite, com representantes governamentais, representantes sindicais e de trabalhadores, e representantes patronais. O comitê tem a missão de fiscalizar o cumprimento das convenções 87 e 98, que tratam da livre organização sindical e o direito de negociação coletiva. Com mandato de três anos, Nicoladeli participará de três reuniões anuais na sede da OIT em Genebra, na Suíça, para analisar casos de violações à liberdade sindical.