Com a maioria dos presidentes em participação remota, via Zoom, começou na manhã desta sexta-feira (4/12) o IV Colégio de Presidentes de Subseções da gestão 2019-2021. Os trabalhos foram abertos na sede da OAB Paraná pelo presidente da seccional, Cássio Telles, que em sua saudação inicial lembrou que o encontro estava previsto para ocorrer presencialmente em Paranavaí. “Não foi possível agora, por conta da necessidade de distanciamento. Mas assim que pudermos faremos um colégio em Paranavaí”, destacou.
Diante do novo decreto estadual com medidas de enfrentamento à covid-19, Telles informou ainda que a Ordem está em diálogo com as autoridades para tratar do Exame de Ordem programado para o próximo domingo. Depois de nominar todos os participantes do colégio, o presidente passou à palavra ao diretor-tesoureiro do Conselho Federal José Augusto Araújo de Noronha. “Estamos numa jornada de tentativa de aprovação da reforma eleitoral na OAB. É uma pauta que para alguns que não interessa, pois querem manter seus privilégios. Mas nós lutaremos para democratizar a eleição no nosso sistema”, pontuou.
Transparência
Noronha afirmou ainda que, apesar do período muito difícil, é preciso cuidar da profissão. “Trabalhamos para aumentar todos os níveis de transparência e tornar possível a todo advogado brasileiro saber onde a OAB investe cada centavo, como proposto no Provimento 185. Quero por fim enaltecer o trabalho do presidente Cássio Telles por sua constante atuação nas pautas dos honorários, das prerrogativas e da democracia, em conexão com a base da advocacia”, disse.
Como coordenador do Colégio de Presidentes de Subseções da Ordem no Paraná, André Azevedo Carneiro, presidente da OAB Araucária, falou sobre o fortalecimento proporcionado pelo diálogo constante entre os presidentes. “Agradeço a diretoria por incluir na pauta temas trazidos pelos colegas das subseções”, resumiu.
Modelo
Telles lembrou que o Paraná serviu de modelo pelo melhor conjunto de medidas para superação das dificuldades impostas pela pandemia. “Tivemos, mesmo durante a pandemia, o pagamento dativos, a liberação de alvarás, continuamos peticionando e conseguimos fazer com que a advocacia fosse reconhecida como atividade essencial. Registramos mais de 1 milhão de atos praticados somente de março a junho. Insistimos em realizar audiências, nos atualizamos nas plataformas e, por isso, enalteço cada um de vocês pela maneira profissional e eficiente de atuar sob a adversidade. Muitos falam em ano perdido. Não foi. Foi o ano em que mais trabalhamos. Tivemos muitos ganhos, tanto que nossa assessoria fez um vídeo com as principais realizações da gestão e observou que não seria possível compilar tudo em poucos minutos. Ficou longo pelas tantas ações que desenvolvemos todos nós”, ressaltou Telles.