A Câmara de Direitos e Prerrogativas e a Diretoria de Prerrogativas da OAB Paraná vão aderir ao programa “Conversando com ética”, uma iniciativa adotada na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) para aprofundar entre os alunos do quinto ano do curso de Direito o conhecimento acerca de tópicos do Estatuto da Advocacia na disciplina de Deontologia Jurídica. Coordenado pelo conselheiro seccional Kleber Cazzaro, o programa já existe há 6 anos. Com a adesão mais ampla da OAB Paraná a partir de 2021, formalizada na nesta quinta-feira (20/8), o programa ganhará reforços para que sirva de modelo a ser levado também para outras regiões do estado.
“Demonstramos, ao participar concretamente dessa iniciativa, o compromisso da Câmara e da Diretoria de Prerrogativas com a formação dos futuros advogados. Trata-se de um programa de grande interesse tanto para a advocacia quanto para toda a sociedade”, destaca o secretário-geral da OAB Paraná, Rodrigo Sánchez Rios, que preside a Câmara de Direitos e Prerrogativas.
“É muito salutar a iniciativa, pois sabemos todos da grande necessidade de que os acadêmicos de direito tenham pleno conhecimento das prerrogativas profissionais dos advogados e das advogadas. Dessa forma, quando ingressarem nos quadros da OAB, esses jovens terão melhor desempenho na missão institucional da advocacia, que é a defesa dos direitos da população”, ressalta o diretor de prerrogativas da seccional, Alexandre Salomão.
Kleber Cazzaro frisa que o objetivo é incentivar que o acadêmico conheça o sistema OAB, a legislação, as prerrogativas e as responsabilidades que terá como advogado, para que atue com ética e retidão . “A OAB está vigilante não só em relação à conduta mas também à defesa das prerrogativas, que não são privilégios, mas direitos para atuar e exercer a profissão”, frisa.
O coordenador da iniciativa destaca ainda o alcance do projeto, uma vez que as referências serão apresentadas a acadêmicos que se tornarão advogados, magistrados, promotores, defensores e outros cargos vinculados ao mundo jurídico. “É fundamental conhecer as condições para exercer a profissão com a qualidade, a liberdade e o tecnicismo que ela demanda. Ir às universidades e faculdades é importante para levar ao aluno a estrutura da Ordem, medida que reflete também na Câmara de Disciplina, visto que o advogado que conhece os seus direitos e deveres não comete infrações éticas. Além disso, quem conhece as prerrogativas advogada com muito mais segurança”, pontua Cazzaro.