A 11ª Subdivisão Policial de Cornélio Procópio considera elucidado o caso do assassinato do advogado Emilson de Oliveira, ocorrido no dia 30 de abril. O advogado foi morto a facadas em seu escritório. Para a conclusão do inquérito instaurado faltam apenas a confirmação formal dos fatos.
No mesmo dia do crime, à noite, as investigações chegaram ao principal suspeito – um homem de 22 anos que alugava um imóvel de propriedade do advogado. A motivação foi o fato da mãe do suspeito, que era fiadora do imóvel, ter sido acionada e condenada judicialmente ao pagamento numa ação proposta pela vítima. No dia seguinte ao crime, já com mandado de prisão, o suspeito foi encontrado enforcado em sua casa, com evidências de suicídio.
“Diante da gravidade do fato e da polêmica que se instaurou na cidade, recebemos inúmeras imagens de vídeo de pessoas que viram o autor naquela tarde, fugindo do local, inclusive o dono da loja onde ele comprou um chapéu e usou no momento do crime. Isso permitiu que logo fosse identificado”, conta o delegado-chefe da 11ª Subdivisão, João Manoel Garcia Alonso Filho.
Repúdio
Ao receber a notícia do assassinato do advogado, a OAB Paraná se manifestou e repudiou veementemente o crime, especialmente diante da possibilidade de ter ligação com o exercício profissional, como se confirmou posteriormente. “Há de se repudiar veementemente o ato de covardia, um ato que é contra toda a sociedade defendida pelos advogados. Não se pode aceitar uma atrocidade dessas”, afirmou o presidente da seccional, Cássio Telles.
O presidente da subseção, Luis Enrique Bruno Servilha, e sua diretoria, também acompanharam o caso junto à Polícia Civil. A vítima era pai do também advogado Emilson de Oliveira Júnior.