OAB Paraná adota medidas de contenção de gastos em razão da pandemia

Com a crise gerada pela pandemia do coronovírus, a OAB Paraná vem adotando uma série de medidas de economia, visando controlar os gastos e manter o seu fluxo de caixa, de forma a minimizar os efeitos da paralisação de diversas atividades.

O diretor tesoureiro da seccional, Henrique Gaede, explica que a OAB Paraná está adotando todas as providências facultadas por lei nas esferas trabalhista e tributária, como por exemplo a postergação do pagamento das contribuições de INSS e FGTS. “Estamos colocando mais adiante o pagamento de tudo o que é possível, com o intuito de preservar o fluxo de caixa. Entendemos que essa é a melhor maneira de enfrentar a crise”, destacou Gaede.

Entre outras ações estão também a suspensão dos investimentos em obras e a análise individual de cada um dos contratos que a Ordem possui com os seus fornecedores e parceiros. “Estamos avaliando a possibilidade de redução de valores, bem como realizando negociações que permitam que a OAB possa enfrentar de forma tranquila essa pandemia”, disse.

Em prol da advocacia

Gaede lembrou que algumas medidas beneficiam diretamente os advogados. É o caso da transferência de prazo para o recolhimento de parcelas da anuidade. As parcelas de abril e maio de 2020 poderão ser pagas até janeiro de 2021.

A OAB Paraná também está negociando com algumas instituições financeiras a possibilidade de abrir linhas de crédito com carência e juros atrativos para advocacia, tanto para fins de financiamento do próprio capital de giro dos escritórios, bem como para investimento em tecnologia. “Vimos que muitos advogados não estavam preparados para se adaptar à modalidade de home-office”, observou. De acordo com o diretor tesoureiro, algumas negociações nesse sentido estão adiantadas, principalmente com a Fomento Paraná.