O advogado José Lucio Glomb, presidente da OAB Paraná na gestão 2010-2012, acaba de ser eleito coordenador do Conselho Superior do Movimento Pró-Paraná. Glomb integra a diretoria eleita na semana passada, tendo como presidente o engenheiro e empresário Marcos Domakoski. O Conselho Superior é formado por 45 integrantes divididos entre Corpo de Beneméritos, Corpo de Mantenedores, Corpo de Fundadores e Corpo de Eleitos. O presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, integra o Corpo de Mantenedores.
O Movimento Pró-Paraná surgiu com a campanha de entidades paranaenses, lideradas pelo empresário Francisco Cunha Pereira Filho, para que o estado recebesse royalties pela construção da Hidrelétrica de Itaipu, há mais de duas décadas. Outras grandes causas de interesse do estado têm sido defendidas pelo movimento desde então. Dentre elas destacam-se a batalha pela instalação de um Tribunal Regional Federal (TRF) com sede em Curitiba, a construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, a definição da Poligonal no Porto de Paranaguá, a mudança na conceituação do mar territorial de modo a evitar o desfavorecimento imposto pelos critérios atualmente adotados pelo IBGE e os avanços na infraestrutura de transporte do estado.
Glomb leva para o Conselho Superior sua vasta experiência de luta em prol de causas paranistas. Foi dele, por exemplo, a iniciativa de criar o movimento O Paraná que Queremos, resposta da sociedade organizada aos desvios ocorridos na Assembleia Legislativa do Paraná e denunciados pela série de reportagens Diários Secretos, da Gazeta do Povo e da RPCTV. “O Movimento Pró-Paraná tem apoiado grandes causas. As pessoas que o integram têm uma vivência profissional e institucional que enriquece esse esforço pelo bem comum. A experiência é o farol voltado para trás e certamente será útil no movimento, onde estão reunidas tantas pessoas com excelente história de luta em prol do Paraná”, declarou Glomb.
De acordo com o advogado, além da luta pelo TRF no Paraná, a diretoria recém eleita tem muitas batalhas pela frente. “Queremos a melhoria estrutural dos transportes, destacando-se a adoção de um sistema ferroviário mais moderno, para escoar a produção do nosso estado. Também a questão do mar territorial, que não é fácil, porque os critérios do IBGE que nos prejudicam favorecem outros estados. Seguimos trabalhando com afinco, como já temos feito, inclusive com estudos em parceria com UFPR e a OAB”, explica. Glomb destaca ainda que o movimento é apartidário e move-se por causas conectadas com o bem de todas a sociedade. “Temos personalidades e instituições de grande relevo oferecendo sua colaboração voluntária para trazer mais desenvolvimento para o estado, com trabalho de equipe, no espírito de cooperação que é a base de uma sociedade orientada para a excelência”, ressalta.