Nova diretoria da OAB/SC toma posse; paranaenses prestigiam a solenidade

As novas diretorias da OAB/SC e da CAA/SC tomaram posse na noite desta quinta-feira (14/2), em solenidade que lotou a Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis. Também foram empossados os novos conselheiros seccionais e os 49 presidentes das subseções da Ordem catarinense.
A solenidade contou com a presença do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz. O Conselho Federal foi representado ainda pelo diretor-tesoureiro José Augusto Araújo de Noronha, ex-presidente da OAB Paraná. A seccional paranaense se fez representar com a presença de sua vice-presidente, Marilena Winter.
Conduzidos pelo presidente Rafael Horn, todos os empossados prestaram juramento, em voz alta, prometendo “manter, defender e cumprir os princípios e finalidades da OAB, exercer com dedicação e ética as atribuições que são delegadas e pugnar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia”.

Unidade

Em seu discurso, o ex-presidente da seccional catarinense, Paulo Marcondes Brincas, destacou o simbolismo da cerimônia. “A Ordem tem que ser de todos. Isso mostra a força dessa instituição. Acabou a eleição, acabou a divisão; temos todos os mesmos ideais”, afirmou. Brincas também lembrou das conquistas da gestão e se disse satisfeito, e confiante no próximo triênio.
Horn, que dirigirá a seccional ao longo do triênio 2019-2021, destacou as palavras que devem nortear sua gestão: inclusão, inovação, eficiência e transparência. “Para colocar em prática nosso projeto, não bastará apenas dialogar com a advocacia, precisaremos também de constante interlocução com a sociedade e com os Poderes Constituídos, reafirmando o protagonismo institucional da Ordem dos Advogados”, declarou.

Linha de frente

Santa Cruz ressaltou a importância das subseções e das gestões regionais. “Ninguém para mim representa melhor o espírito da Ordem que os presidentes de Subseção. Os presidentes de subseção são uma espécie de para-raios de problemas; são a frente, a vanguarda. Aceitam esse ônus de forma corajosa e independente. Aliás, quanto menor a comarca, maior é a coragem de quem lidera a advocacia local”, comentou. “Vivemos um tempo onde se corre para classificar e categorizar o outro. Entendo como razão disso a profunda crise econômica e moral e de uma dificuldade enorme no período de pós-redemocratização. Tudo isso trouxe desesperança ao povo. Sabemos que os dramas do Brasil só podem ser enfrentados dentro do Estado Democrático de Direito e através do fortalecimento da democracia”, completou.