Em Foz do Iguaçu, no Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB, o advogado Marcos da Costa falou sobre seu trabalho na presidência da seccional paulista.
Como vai a campanha da OAB São Paulo para estimular o protagonismo social? O foco é o voto consciente?
A campanha se chama “Sou responsável” e ultrapassa a questão eleitoral. Ela estimula a sociedade a protagonizar as mudanças que deseja, sem esperar governos e partidos. Lideramos um movimento de mais de 100 entidades: associações, federações, centrais sindicais, conselhos universitários, a cúria… São visões diferentes que se unem no propósito de mostrar que somos responsáveis por nosso destino.
Falando da advocacia, quantos são os profissionais ativos em São Paulo?
Somos 420 mil ao todo e 370 mil ativos. Temos, no nosso estado, 800 cursos de Direito, uma mercantilização que não traz resultados positivos. E há ainda o curso de tecnólogo jurídico, uma iniciativa esdrúxula. Criou-se o curso sem que haja a profissão. É mais gente acreditando num futuro sem que haja mercado para isso.
Foi esse quadro que o levou a defender, como na OAB Paraná, o congelamento dos novos cursos?
Isso mesmo. Defendemos também o congelamento por dez anos. Como sempre, estamos irmanados como Paraná nas boas causas.