O Diagnóstico do Poder Judiciário 2015 está disponível no site da OAB Paraná. A pesquisa objetiva identificar onde estão os maiores entraves da Justiça no Paraná, com a participação dos 50 mil advogados paranaenses. Por meio de um questionário detalhado, os advogados terão oportunidade de se manifestar sobre os problemas que enfrentam no exercício profissional em cada vara ou tribunal que atuam. Clique aqui e participe.
O formulário online foi elaborado de forma a permitir que o advogado possa escolher quais varas, nas diferentes esferas da Justiça, que ele quer avaliar. Estão relacionados todos os cartórios da Justiça Estadual (cíveis, criminais e juizados especiais), da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho em todas as comarcas do estado. Sobre cada um, o advogado poderá emitir sua opinião, qualificando os serviços como péssimo, ruim, bom e ótimo. Além da avaliação dos serviços dos cartórios, também podem ser avaliados o horário de funcionamento do fórum, qualidade dos serviços dos peritos judiciais, o atendimento prestado nas salas da OAB e o funcionamento do sistema de processo eletrônico.
A pesquisa é aberta somente a advogados, que acessam o formulário por um validador inicial. Mas posteriormente não há outra forma de identificação, estando resguardado o sigilo da identidade de todos os que responderem o questionário. Outro elemento interessante da pesquisa é a possibilidade do advogado apontar o que considera como principais medidas para melhorar a prestação jurisdicional em determinada esfera da Justiça. Por exemplo: aumentar número de varas, aumentar número de juízes, diminuir a rotatividade de magistrados, melhorar o processo eletrônico, avançar na digitalização dos processos, implantar o atendimento virtual, entre outras, num total de 16 opções.
“Esse diagnóstico vai além de uma pesquisa de opinião. É uma iniciativa que permitirá uma visualização do que acontece hoje no Judiciário sob a ótica de quem o utiliza. Queremos com isso contribuir para que se faça um planejamento, atacando os pontos fracos que precisam de correção”, frisou o presidente da OAB Paraná, Juliano Breda.
Após a tabulação dos dados obtidos, a Ordem condensará as informações num documento que será enviado às corregedorias, às diretorias dos tribunais, e às associações de classe de servidores e escrivães. Também, por meio dos seus representantes na capital e nas subseções, procurará os magistrados e servidores de cada unidade para dialogar e procurar soluções para os problemas pontuais.