O governador Orlando Pessuti recebeu em audiência na sexta-feira (16), no Palácio das Araucárias, o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Carlos Augusto Hoffmann, e os desembargadores Lauri Caetano da Silva e Miguel Thomaz Pessoa Filho, que estavam acompanhados do Procurador Geral do Estado, Carlos Marés. “A visita, que era de cortesia e protocolar, se encaminhou para outras conversações, como o desenvolvimento de ações conjuntas por parte do Governo do Estado e Poder Judiciário para a aquisição de uma área de terra, que pertence ao INSS e fica nas proximidades do antigo Presídio do Ahu, visando à construção do Centro Judiciário do Paraná”, disse Pessuti. Ele lembrou que o assunto já foi discutido em diversas ocasiões pelo ex-governador Roberto Requião, que junto com o desembargador José Antonio Vidal Coelho, ex-presidente do TJ, determinou a elaboração dos projetos arquitetônicos e autorizou a contratação de mais de 30 projetos executivos complementares. “O que está agora pendente é justamente a aquisição desta área, para que a obra seja iniciada”, afirmou.
O desembargador Carlos Hoffmann disse que acredita na retomada das negociações do Governo do Estado com o INSS, para a aquisição da área e o início das obras. “Sigo otimista em relação à aquisição desta área, para que possamos efetivamente iniciar o quanto mais breve possível à construção do Centro Judiciário”, disse. Segundo ele, o Poder Judiciário luta contra a falta de espaço físico. Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, por exemplo, encontram-se divididos. Uma parte funciona no saguão do Tribunal de Justiça e outra no prédio da ParanáPrevidência. “Temos algumas limitações no tocante a espaços em prédios públicos. Agora, no entanto, as negociações estão bem adiantadas e é bem provável que esses Juizados voltem a ocupar o prédio na rua Fernando Amaro. A solução definitiva para a falta de espaço só virá com a construção do Centro Judiciário, mas esta é uma obra enorme, de mais de 230 mil metros quadrados de área construída, e que por sua grandeza vai demorar anos para ficar pronta”, prevê.
Fonte: AENotícias