A OAB Paraná designou um representante para acompanhar o inquérito de uma advogada que foi vítima de uma prisão arbitrária determinada pela juíza Paula Priscila Candeo Haddad Figueira, de Campina Grande do Sul. Em função da prisão injustificada, a Seccional vai encaminhar à Corregedoria Geral da Justiça do Paraná uma representação contra a juíza. Para a OAB, ela afrontou claramente as prerrogativas dos advogados e o estado democrático de direito.
Numa atitude desmotivada, a juíza Paula Figueira deu ordens para que policiais militares prendessem nesta semana a advogada que acompanhava a remoção de adolescentes assistidos por uma instituição interditada por ordem judicial. A advogada chegou a ser levada para a delegacia de Campina Grande do Sul. Avisada da prisão, a OAB Paraná designou o advogado Andrey Salmazo Poubel para acompanhar o caso. Na delegacia, no entanto, ninguém soube informar o motivo da prisão.
Depois de ouvir os argumentos do representante da OAB, a prisão não foi concretizada. Mas a advogada foi interrogada e vai responder a um inquérito policial, que será acompanhado pelo advogado Andrey Salmazo Poubel.