A OAB Paraná lançou, na sessão do Conselho Pleno desta sexta-feira (17/5), o III Diagnóstico do Poder Judiciário. Com o lançamento, a pesquisa já está disponível e pode ser respondida pela advocacia, no site diagnóstico.oabpr.org.br. Por meio do diagnóstico, a seccional obterá dados sobre a qualidade dos serviços jurisdicionais na Justiça Estadual, Justiça Federal e do Trabalho a partir da percepção da advocacia.
Na oportunidade, o coordenador do Observatório do Judiciário, conselheiro Emerson Fukushima, responsável pela pesquisa, apresentou o questionário e fez uma demonstração de como preenchê-lo. “Essa é a maior pesquisa sobre o Judiciário já realizada junto à advocacia”, disse Fukushima. Ele lembrou que é também a primeira da era digital, com questões que ainda não tinham sido abordadas nas pesquisas anteriores, realizadas em 2007 e 2015, nas gestões de Alberto Paulo Machado e Juliano Breda.
Fukushima explicou que com o diagnóstico será possível formar um banco de dados e comparar informações com os relatórios divulgados pelos tribunais. “Muitos dos dados desses relatórios não correspondem à percepção da advocacia e aos relatos de morosidade que recebemos. Queremos mostrar que há uma necessidade de aprimoramento”, destacou.
A presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, relatou que, no último Colégio de Presidentes de Seccionais, em Alagoas, deliberou-se pela inclusão da opinião da advocacia nas metodologias de avaliação dos tribunais. “Houve a constatação de que a advocacia não vinha sendo ouvida nas avaliações para concessão de selo de qualidade dos tribunais. Acredito que a OAB Paraná, com essa pesquisa, contribuirá com elementos e dados concretos”, afirmou.
Marilena enfatizou a necessidade da efetiva participação da advocacia para que esse trabalho produza efeitos. “É fundamental que todos participem dessa pesquisa e, para incentivar a participação dos advogados, vamos sortear cinco notebooks. Pedimos a todos que nos ajudem a estimular nossos colegas, para fortalecer o objetivo do diagnóstico”, afirmou. De acordo com a presidente, a finalidade é depois elaborar um relatório e dialogar com os tribunais em torno do que for necessário em termos de melhorias.
O diretor tesoureiro, Luiz Fernando Pereira, também pediu aos conselheiros que incentivem advogadas e advogados de todas as regiões do Paraná, pois a opinião da advocacia e os dados vão contribuir para validar as demandas que a Ordem leva aos dirigentes do Judiciário. “Recomendem aos colegas para que possamos apresentar números robustos aos tribunais”, reiterou.
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