A presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, recebeu nesta terça-feira (1º/8) a corregedora Regional do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargadora Vânia Hack de Almeida. Ela esteve na seccional paranaense para uma visita institucional, acompanhada dos juízes auxiliares da Corregedoria Tiago do Carmo Martins e Eduardo Tonetto Picarelli, e a juíza federal Graziela Soares.
A visita institucional teve como objetivo abrir um diálogo entre a advocacia e o TRF4. Na oportunidade, a Corregedora Regional escutou sugestões da advocacia e apresentou ações, projetos e outras inovações no sistema de processo eletrônico.
Também participaram da reunião o secretário-geral da OAB Paraná, Henrique Gaede, a diretora da Jovem Advocacia, Fernanda Valério, o conselheiro seccional e coordenador do Observatório Judiciário, Emerson Fukushima, o ouvidor da seccional, Cleverson Gusso, a coordenadora do OAB Cidadania, Lucia Beloni, o conselheiro seccional Leandro Pereira, e o advogado Alain Stefanello.
Projetos
O projeto Tramitação Ágil, uma iniciativa que busca atender as demandas apresentadas pela advocacia e pela Procuradoria Federal, foi uma das pautas discutidas na reunião. Os representantes da Justiça Federal esclareceram que o piloto foi desenvolvido no Paraná e resultou em uma redução de 57% do tempo de tramitação da sentença. Segundo eles, o objetivo é desburocratizar os processos, automatizando atos que resultavam em um “tempo morto” do processo e deixando o foco das pessoas para as decisões que realmente precisam de atenção nos autos.
“A sustentabilidade do sistema passa pela advocacia sair da cultura da judicialização. A Tramitação Ágil é uma maneira de superar os obstáculos. Nossa Constituição prevê a possibilidade de pleno acesso à Justiça”, observou a presidente da OAB Paraná. “O esforço comum de buscarmos juntos uma saída para os problemas que são comuns a todos nós é um caminho para melhorar o que já é bom”, acrescentou Marilena.
“Escolhemos começar pelo ramo do Previdenciário porque precisa de tramitação rápida. Queremos cada vez mais criar fluxos automatizados. Estamos bem otimistas quanto à celeridade que vamos conseguir imprimir a partir dessa nova etapa”, explicou Picarelli.
“O TRF tem agido de forma interinstitucional. Precisamos desse trabalho consensual, colaborativo e interessado”, pontou Vânia. “Tivemos um diálogo produtivo e agradável, que mostra que podemos seguir conversando”, finalizou a corregedora Regional do TRF-4.