O devido processo legal e a inteligência artificial na administração pública foram tema do OAB Talk com o procurador do Estado de Minas Gerais 2º Vice-Presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Estado e do Distrito Federal (ANAPE) e doutor em Direito pela University of California, Berkeley. Todos os painéis do evento podem ser assistidos na plataforma oficial.
“Embora a inteligência artificial não tenha a capacidade de fazer sacadas criativas, há uma certa histeria nesse campo. Não que a IA não vá substituir a atividade humana em diversas tarefas, mas ela comete erros”, afirmou
Rohrmann citou casos da justiça norte-americana que demonstram que, nos Estados Unidos, a inteligência artificial tem uma aplicação mais avançada para tomada de decisões na administração pública. Um dos casos é o de uma professora que foi afastada porque um software identificou que o seu trabalho estava ineficiente. Há outra situação de uma pessoa que foi presa a partir da comparação de fotos num banco e imagens. “Uma máquina tem uma boa inteligência artificial quando ela se comporta o mais parecido possível com o ser humano”, disse o procurador.
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