OAB entrega parlatório na Cadeia Pública de Arapongas

Dirigentes da OAB Paraná participaram nesta quinta-feira (6/5) da inauguração do parlatório da Cadeia Pública de Arapongas, cidades de 125 mil habitantes, localizada no Norte do Paraná. Trata-se de um espaço exclusivo para que os advogados possam prestar atendimento aos clientes detidos. A obra foi possível com contribuição financeira da OAB, mão de obra do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR) e cooperação da Prefeitura de Arapongas.

“A advocacia criminal trabalha com um dos valores mais importantes, a liberdade. Por isso nessa entrega dos novos parlatórios no presídio de Arapongas estamos cuidando da dignidade do exercício profissional, garantindo que o cidadão preso, possa conversar com seu advogado de maneira privativa, e conforme manda a lei, assegurando a ampla defesa”, afirmou o presidente da OAB Paraná, Cássio Telles.

Sinergia

“Essa obra foi feita graças à união da advocacia, da prefeitura e do Depen-PR. A mão de obra foi dos presos e hoje podemos dizer que tanto os advogados como os detentos passam a ter um local digno e adequado para o atendimento. Estamos entregando uma melhoria que traz dignidade à advocacia”, disse o presidente da OAB Arapongas, José Vítor Al Majida de Almeida Júnior.

Representando a advocacia estiveram também presentes a vice-presidente da subseção, Aline Graziele de Oliveira, e o delegado da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná (CAA-PR), Tales André Franzin. Dentre as demais autoridades, participaram da inauguração Nilton César Santos Garcia, diretor do Depen-PR em Arapongas; o prefeito da cidade, Sérgio Onofre; o procurador do município, Rafael Felipe Cita; e o presidente do Conselho de Segurança (Conseg), Luiz Alberto Yokomizo.

Histórico

Em janeiro de 2020, o presidente da OAB Arapongas esteve reunido com o prefeito, com Yokomizo e representantes do Depen-PR para tratar de assuntos voltados para melhorias na cadeia pública de Arapongas, enquanto começa a construção do Centro de Detenção Provisória (CDP). A Cadeia Pública vinha, então, enfrentando vários problemas, dentre os quais a superlotação e falta de estrutura.

Nesse encontro se tratou da construção de uma sala de parlatório. “É um espaço para que os advogados possam tratar de assuntos voltados à situação de cada preso de forma privada, com condições dignas para ambas as partes”, afirmou Almeida Junior à época.