A Diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, o Colégio de Presidentes das Seccionais, a Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia e a Procuradoria Nacional de Prerrogativas emitiram uma nota para manifestar repúdio à decisão desumana do juiz Machado Marques, da 4ª Auditoria Criminal do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo. O magistrado obrigou o advogado Dr. Flávio Bizzo Grossi a participar de uma audiência telepresencial no leito de um hospital, afetado que está pelo Covid-19.
Divulgadas pelo Portal Migalhas, as imagens indignaram a advocacia. Para a OAB, o descaso com Grossi é ofensa a toda a classe. “Mais do que violar os preceitos legais (processuais e prerrogativas), o írrito ato ofende a dignidade da pessoa humana. A virtualização dos atos processuais não pode retirar do magistrado a sensibilidade daquilo que é humano”, diz a nota.
No texto, a OAB nacional se solidariza com o advogado e informa que encaminhará aos órgãos correcionais pedidos de medidas em face do magistrado, inclusive representação no Conselho Nacional de Justiça.
Confira nota na íntegra.