Presidente da OAB Paraná defende que vontade expressa na consulta pública prevaleça na escolha do reitor da UFPR

No dia 2 de setembro a comunidade universitária — estudantes, docentes e servidores — foi às urnas para participar da consulta pública para a reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O novo mandato de quatro anos começará no dia 19 de dezembro de 2020. A Chapa 2, que tinha como candidato o atual reitor, Ricardo Marcelo Fonseca, e como vice Graciela Ines Bolzón de Muniz, foi a vencedora. O resultado final segundo a média ponderada, seguindo as regras do pleito, foi de 83,0764% para Chapa 2 e de 14,5687% para a Chapa 1.

A prerrogativa de escolha dos reitores é do presidente da República, que o faz a partir de uma lista tríplice a ser elaborada na próxima quinta-feira (24/9) pelo Conselho Universitário, composto por 65 membros. Apesar de a consulta pública não ter valor legal, tradicionalmente o candidato derrotado retira-se da disputa e a lista tríplice é composta pelo vencedor com outros dois nomes do conselho.

“A melhor escolha é a que consulta aqueles que serão liderados pela reitoria. Tivemos um pleito que revelou uma vontade clara, mais de 80% de votos em favor de uma das chapas. Logo, em respeito ao sistema adotado, que prestigia o exercício democrático do voto, na linha do que historicamente defendemos em qualquer escolha, nosso entendimento é de que o voto depositado por alunos, professores e servidores é o que deve prevalecer”, declara Cássio Telles, presidente da OAB Paraná.

 

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